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Movimento e Psicomotricidade

As crianças se movimentam desde o seu nascimento, adquirindo, no decorrer da sua existência, maior controle sobre o seu corpo possibilitando cada vez mais interação com o mundo. Engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas ou em grupo, criam maneiras de movimentar seu corpo no espaço, expressando sentimentos, emoções e pensamentos.

As etapas do desenvolvimento são dinâmicas e ocorrem de acordo com a relação existente entre as possibilidades biológicas e mentais de cada criança. Nesse processo é fundamental oportunizar brincadeiras, motivando novas experiências para que ela conquiste novas formas de coordenação.

O movimento humano não se resume apenas em um deslocamento e sim uma forma de linguagem corporal.

Yoga

A infância é a fase do despertar, em que os movimentos corporais são soltos, leves e flexíveis. O ambiente é explorado pelos sentidos, de maneira a favorecer a criatividade. Os gestos são dirigidos pela curiosidade aos estímulos externos e capacidade de controle. O domínio da fala é adquirido.

As vivências de Yoga na escola acontecem por meio de brincadeiras e jogos cooperativos. Brincando, a criança exercita a imaginação, experimenta, vive os resultados de suas ações.

Aos poucos, os movimentos, as posturas e a própria essência da Yoga, é inspirar vivências que ajudem a criança a respirar melhor, aceitar que cada um é um, que não existe certo ou errado na realização das posturas e que brincar é um antídoto para reduzir situações de tensão e medo.

Música

A música, entre outras linguagens artísticas, é uma forma de expressão que acompanha a humanidade no curso de sua história. Por meio dela é possível perceber como cada cultura está organizada em suas ideias, pensamentos e expressão de sentimentos. Podemos verificar na música características e identidades culturais expressadas em ritmos, melodias e harmonias, na forma específica de cantar, de desenvolver e produzir instrumentos musicais e seus timbres característicos.

Mas de que forma fazer, ouvir e entender a música pode contribuir para a formação da criança e por que a linguagem artística deve integrar o currículo escolar? São inúmeras as contribuições que a linguagem musical pode oferecer integradas ao processo educacional. Entre elas, trabalho em grupo, socialização, expressão, elaboração do imaginário e incentivo à prática criativa, além do gestual e movimento corporal, proporcionando o desenvolvimento da capacidade da criança de ouvir, perceber e discriminar gêneros, estilos e ritmos musicais.

A aula de musicalização para os bebês é um momento muito importante porque, além de dar início às atividades musicais de maneira intencional para a criança, o ponto de partida é a relação afetiva entre o bebê e os pais ou a cuidadora e o grupo que o cerca.

“Musicalizar é dar acesso e condições para que a criança compreenda o que se passa no plano da expressão e no plano do significado quando ouve ou executa música; além de tudo, é proporcionar ferramentas básicas para a compreensão e utilização da música como forma de linguagem.” (Claudia Cascarelli, in Oficinas de Musicalização)

Inglês

Todo ser humano nasce com o cérebro pronto para aprender línguas, e esta habilidade é mais aguçada entre os dois e cinco anos de idade. Se o cérebro é estimulado a aprender novas línguas nos primeiros anos, ele responde imediatamente ao estímulo, e o aprendizado de idiomas é mais rápido e extremamente eficiente.

Em 1998, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), já apontava que, ao estudar uma Língua Estrangeira, o aluno “aprende mais sobre si mesmo e sobre um mundo plural, marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização política e social”.

Uma pesquisa feita em conjunto pelas instituições Concordia University, York University e Université de Provence afirma que crianças bilíngües tendem a focar mais em tarefas e a desenvolver uma atenção mais direcionada. Ou seja: ter contato com a língua inglesa desde bebê não só fará com que os alunos adquiram fluência no idioma, mas também que desenvolvam outras capacidades, como criatividade e facilidade para lidar com novidades.

Para que aconteça de maneira natural, o aprendizado do Inglês na Arte Criança é envolvente, fácil e divertido. Por meio de atividades lúdicas que guardam relação com o cotidiano da criança, contar histórias, promover jogos e brincadeiras, dramatizar situações (com bonecos e fantoches) e recorrer às músicas são sempre ótimas opções. Assim, o aprendizado passa a ser tão natural que a criança sequer perceberá que está, de fato, aprendendo!

Vivências Ambientais

O contato com a natureza contribui para o desenvolvimento de uma criança saudável e forma uma nova geração de “guardiões do planeta”. Quando oferecemos para a criança a oportunidade de ter seus sentidos estimulados para investigar, explorar, imaginar, interagir, transformar,

sensibilizar através do contato com a terra, plantas outros elementos naturais, insetos, animais de diferentes espécies e também com outras culturas, fortalecemos a ideia de que estamos conectados a um universo maior e de que somos interdependentes desse ecossistema que precisa ser cuidado por todos.

A criança estimulada pelo ambiente passa a cuidar e se importar criando uma consciência “social” de preservação e respeito ao outro e do meio ambiente.

Aula de Culinária

Durante as aulas de culinária, as crianças têm contato com os ingredientes – sentir, tocar – adquirem noção de quantidade e medidas, aprendem sobre outras culturas e alimentação saudável, enriquecem o vocabulário e aperfeiçoam habilidades sociais e o trabalho em equipe.
Quando a criança participa do preparo da comida, ela pode estar mais aberta a experimentar novos sabores. Conhecer o aroma e o gosto de cada ingrediente torna-se parte da brincadeira, na medida em que desperta a curiosidade natural das crianças. Dessa maneira, ela irá crescer com um paladar mais eclético e terá mais chances de manter uma alimentação saudável no futuro.

Um outro argumento em favor da culinária com as crianças está na oportunidade de conversar com elas sobre a origem dos alimentos. Elas aprendem que o leite não vem da caixinha, que as frutas, verduras e legumes precisam da terra, da água e da luz sol. Essa reconexão das crianças com a natureza também favorece sua preferência por alimentos mais saudáveis.